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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-8439-129-5
Editora: Paralela
Camila odeia a gincana da idade. Ela deu esse nome ao hábito comum de algumas pessoas, tentando adivinhar quantos anos ela tem. Nem é por medo de envelhecer, mas pela pressão que o costume pode gerar em quem tem mais insegurança.
Afinal, nessas horas todo mundo deseja dar um jeito de esconder a própria idade, como se fosse capaz de maquiar a história de vida. Se a aparência física for de alguém mais jovem, tudo ótimo. Caso contrário, a decepção fica nítida. Ninguém quer parecer mais velho.
Mas isso é irrelevante, no fim das contas. Não existe idade certa para você crescer internamente. A vida adulta chega de repente, sem avisar. Tenha você uma cara de adolescente ou aparentando uns anos a mais, com rugas e cabelos grisalhos antes do tempo.
É assim mesmo. Ser adulto não é uma opção. No caso da autora, ela sente que não estava pronta para crescer. É como se estivesse jogando videogame e, do nada, as responsabilidades chegassem sem avisar.
Em muitos casos, esse amadurecimento nem é percebido logo de cara. Camila diz se lembrar perfeitamente dos tempos em que brincava nos carrinhos de bate-bate, ou quando imaginava estar levando os próprios filhos para a escola.
Da brincadeira à realidade, tudo passou num piscar de olhos. Se você se sentir intimidada por isso, não se preocupe. É assim mesmo...
Quando somos pequenos, acreditamos que os adultos possuem as respostas para todas as perguntas. Besteira. Na verdade, quando nos sentimos compreendendo os questionamentos, a vida muda tudo e voltamos a buscar respostas aos novos problemas.
Se quando somos crianças temos medo de fantasmas e bruxas, a vida adulta nos faz temer o vencimento dos boletos, o desemprego e os perrengues.
Os medos se renovam, mas os de agora são muito mais perigosos do que os temores causados pela imaginação da infância.
O primeiro fio de cabelo branco nascendo na cabeça assusta, mas não tanto quanto o primeiro fio caindo da cabeça. Camila viu essa primeira queda quando num belo dia, enquanto tomava banho, ao juntar um bolinho de fios e jogar no lixo.
Segundo ela, a primeira reação foi olhar para a própria vagina e dar um alerta: daqui a pouco, é você quem estará com os cabelos brancos, e caindo. Quando os fios brancos surgem, só existem duas opções. Ou você pinta e vira escrava das tinturas, ou aceita o grisalho e ouve um monte de discursos das pessoas ao redor, elogiando a naturalidade das madeixas. A escolha é sua.
Durante a adolescência, é comum se sentir presenteada pela insônia. Afinal, quem nunca passou a madrugada inteira com os olhos pregados, jogando videogame, vendo televisão ou jogando conversa fora pelo computador?
Mas, na vida adulta, você descobre de verdade o que é ficar sem conseguir dormir. Quando adultos, não é questão de escolha, mas de não conseguir apagar, mesmo. Você fica exausta, o corpo pede descanso, mas fica impossível de relaxar depois de contar carneirinhos. Quanta gente você não conhece que precisa recorrer a remédios para colocar o sono em dia?
Para quem está crescendo e enxerga o casamento apenas como uma festa luxuosa, com buquê jogado para o alto e convidados dançando bêbados até altas horas, melhor tirar o cavalinho da chuva. Casamento não é nada fácil. Existe uma competição com o marido para ver quem consegue espremer ao máximo o tubo da pasta de dentes. O vencedor não precisa agachar para pegar um novo tubo embaixo da pia.
Você ganha num dia, perde no outro, mas vai amadurecendo a capacidade de convivência diária. O mais importante é ter espírito esportivo nesta competição. São muitas fases, boas e ruins, durante o casamento. Todo casamento é a vida adulta dando as caras para as duas pessoas, dia após dia. Para o bem e para o mal.
Se durante a adolescência você não vê a hora de ser independente, trabalhando para ter o próprio dinheiro e ir para as baladas quando quiser, a realidade é um pouco mais dura.
No trabalho, você aprende a crescer na marra. A convivência diária com pessoas de perfis e interesses diferentes se soma aos sapos engolidos para não ser demitida. Todos aqueles planos feitos para quando receber o salário não passam disso, planos. A realidade é sempre mais dura. O trabalho dá muito trabalho.
A gravidez não é um período fácil. Muitas mulheres são pegas de surpresa. Ou não queriam ter um filho nunca, ou não queriam ter um filho naquele momento da gestação. E não adianta fugir do assunto. Sempre tem uma parente ou amiga grávida por perto.
É um período difícil, mas de muito amadurecimento. Lidar com as mudanças no corpo e no comportamento é algo que só mesmo as mulheres seriam capazes de suportar.
Quando engravidou, o senso de responsabilidade de Camila se transformou por completo. É um processo revolucionário para a vida da mulher. A falta de paciência com o mundo ao redor, as transformações e as dores, a necessidade de fazer tantos exames. Tudo faz encher a paciência.
Ao redor, todo mundo dá conselhos e se preocupa além. Um simples esquecimento do cinto de segurança no carro é seguido de uma bronca. Afinal, tem um bebê ali dentro da sua barriga.
Existe uma vida antes e outra depois da gravidez. As duas são completamente diferentes.
Se pagar as contas e cuidar da própria vida é um passo adulto muito marcante, ter um filho é muito mais adulto que a própria vida adulta. Ainda assim, em alguns momentos a maternidade parece rejuvenescer a mulher.
Isso porque mesmo com o tempo passando, o filho vai crescendo e mudando tão rapidamente. Parece até que só ele está envelhecendo. Tudo bem que as olheiras crescem, especialmente nos primeiros anos de vida, quando dormir é um luxo para pais e mães.
E quando o bebê perde metade do guarda-roupas? Ou caem os dentes? E os cabelos? E a primeira palavra? E tudo? Tudo, tudo, tudo é motivo para essas perguntinhas sobre como o fruto de tanto amor está crescendo, ficando esperto.
Jovens transam. Mesmo quando acham estar fazendo pouco sexo e reclamam nas redes sociais, os jovens transam. Na vida adulta, ninguém é menos transante do que uma mulher que teve um filho recentemente.
Quando era bem jovem, Camila lembra de reclamar por estar alguns dias na seca. Na vida adulta, já passou até meses por isso. Basta pensar nos 40 dias que a mulher fica sem transar após dar à luz. Essa quarentena vira cinquentena e até sessentena com muita facilidade. Se você, jovem, reclama de não transar, fique tranquilo. Esse problema em algum momento virá com força, muito mais do que você imagina.
Da gravidez até os dias de hoje, à beira dos 40 anos, Camila cansou de ouvir pessoas falando que ela não tem cara de mãe. E desde quando as mães têm a mesma cara? O que é ter cara de mãe? Mães precisam parecer idosas? Mãe não podem ser bonitas e sensuais?
Pouca coisa irrita mais a autora do que ouvir isso...
Se você é jovem e diz que quando for morar sozinho não será tão paranoico com a limpeza, igual à sua mãe, espere o tempo passar. Se você critica a forma como alguns pais e mães criam os próprios filhos, melhor repensar.
Antes de criticar os erros dos adultos, tome cuidado também. Camila pagou a língua e percebeu, de repente, estar repetindo tudo o que criticou na própria mãe. É praticamente um hobby ter esse tipo de insight.
A vida adulta preocupa, intimida, nos deixa com medo, mas não tem como fugir. No final, vai ficar tudo bem, sim. Tente apenas não pirar.
Melhor que a chegada, é pensar na jornada, no caminho. Pode ter certeza, o crescimento e as conquistas são muito gratificantes. Nessas horas, todas as lutas, por mais difíceis que pareçam, fazem todo o sentido!
Chegar à idade adulta e encarar todas as responsabilidades não é fácil. Mas dá para encarar tudo isso com muito bom humor, do jeito que Camila Fremder fez nos últimos 12 minutos. Se não for assim, qualquer um enlouquece. A autora demonstra bem o quanto nunca estamos totalmente preparados, ou alertados, sobre todas as lutas travadas depois de crescidos. Mas a vida é assim mesmo. E a vida adulta está aí, não tem para onde fugir.
Se a vida adulta já é difícil, no caso das mulheres os desafios a serem superados são muito maiores. Ouça o microbook Os homens explicam tudo para mim e veja como elas precisam ser ainda mais fortes num mundo tão machista quanto o nosso.
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Paulistana nascida em 1981, formada em publicidade e pós-graduada em roteiro para TV e Cinema, atuante como desenvolve... (Leia mais)
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